Visita de Estudo ao Oeste Versão para impressão



Nos dia 2 e 3 de abril de 2019 realizou-se uma visita de estudo ao Litoral Oeste: “A Oeste… entre o passado e o presente!”, com um caráter interdisciplinar e transdisciplinar e enfoque, em termos de aprofundamento e derivação de temas, nas disciplinas de Geografia A e História A, envolvendo alunos do 10º ao 11º anos do Curso de Línguas e Humanidades. Esta visita pretendeu sensibilizar os alunos para o conhecimento e valorização do património histórico, através da visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota e Mosteiro da Batalha, ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro, à vila de Óbidos, onde se realizou um divertido Peddy Paper, e aos diferentes monumentos incluídos na visita, permitindo também o seu reconhecimento em obras literárias exploradas nas aulas, e a sua compreensão alicerçando-a ao desenvolvimento regional integrado, promotor da fixação da população e dinamizador das atividades económicas.
Numa dimensão geográfica e ambiental proporcionaram-se momentos de aplicação dos conteúdos programáticos ao contexto real, nomeadamente, o aprofundamento de conhecimentos como os acidentes do litoral pela visita ao Tômbolo de Peniche, Canhão da Nazaré, Cabo Carvoeiro, reconhecendo a morfologia destes espaços naturais e associando-os às dinâmicas do litoral. A exploração da vila da Nazaré e da vila de Atouguia da Baleia nas suas diversas valências económicas, permitiu compreender a necessidade de se diversificar e de se enquadrar a exploração dos recursos endógenos numa perspetiva de evolução, adequação e integração das diferentes possibilidades económicas (Nazaré: Porto, Praia e Promontório – Pesca e Turismo). A visita ao “Museu (vivo) do Peixe Seco”, ao Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia e ao Porto de Pesca de Peniche permitiu aprofundar os conhecimentos sobre o aproveitamento que se pode tirar do mar ao longo dos tempos, adequando-o à realidade sociodemográfica e a sua contextualização económica. A visita às instalações fabris águas do Vimeiro, permitiu integrar o aproveitamento que se pode efetuar de um recurso natural: a água, num espaço rural, campestre, e que possibilita a conciliação do desenvolvimento, da tecnologia ao espaço natural, permitindo a criação de emprego e de desenvolvimento sustentável.