Informou de que o edifício, em tempos passados, foi o estabelecimento prisional da cidade, em que os presos, principalmente os homens, tinham más condições de vida (celas frias, sujeitos a ventos e chuva); as mulheres viviam em celas interiores; para as grávidas e as doentes, as celas tinham melhores condições. Aos condenados, com possibilidades económicas, eram dadas celas com portas e janelas com portadas e podiam ser servidos pelos seus criados. Foi o caso do escritor Camilo Castelo Branco, aquando da sua prisão. No pátio havia (e ainda existe) uma pequena capela, onde, pelo menos uma vez por semana, os prisioneiros assistiam à missa.
De seguida, a turma visitou quatro exposições de fotografia, a primeira, “Poesia Senescência”, em que as fotografias retratavam todo o tipo de pessoas, de todas as raças, religiões e tradições. Uma das características é a imagem a preto e branco. Alguns dos autores presentes, João Pina, José Carmo da Rosa, Larry Mirian, entre outros. A segunda exposição, “Sossego city”, da fotógrafa Ana Mirian, sobre as ruas e os edifícios do distrito do Porto e a sua degradação. A terceira exposição, de Aurélio da Paz dos Reis, “Mar de Sonhos”, retrata a viagem de navio dos portugueses para o Brasil. Por fim, a exposição “Casa de Brasileiro”, de Júlio de Matos, ilustra um determinado tipo de arquitetura existente em Portugal, que resulta de construções feitas por emigrantes no Brasil, abastados. As fotografias, de grande formato, apresentam um tom sépia, embora este resulte da ausência de cores.
Posteriormente, os participantes deslocaram-se para junto da Sé do Porto, onde realizaram algumas fotografias com as máquinas pin-hole.
No geral, os alunos apreciaram a coleção de máquinas fotográficas, cerca de 300, e a última das exposições visitadas. Propõem a repetição da atividade a outros locais, relacionados com a área de estudo, a fotografia.

{rokzoom}images/stories/noticias/1213/centrofotografia.jpg{/rokzoom} {rokzoom}images/stories/noticias/1213/centrofotografia2.jpg{/rokzoom}